VEJA COMO VOCÊ PODE TOMAR A MELHOR DECISÃO DIANTE DE UMA SITUAÇÃO ADVERSA

 

O  que são situações adversas?

Para entender o que são situações adversas precisamos primeiramente identificar a origem dessa palavra, e o no dicionário temos essa definição:

Etimologia (origem da palavra adverso). Do latim adversus.a.um.

Substantivo masculino

Que combate ou luta contra alguém; adversário.

Adjetivo

“Que se opõe a; que contém ou expressa oposição; contrário. Que carrega consigo a desgraça; que ocasiona infortúnio; prejudicial.  Que não é favorável”;

Sinônimos de Adverso

 Prejudicial, combatente, adversário, oponente, impróprio, contrário, desconforme, inverso, oposto.

Podemos então considerar que situações adversas são momentos e situações difíceis que podem ocorrer  em nossas vidas, na maioria das vezes sem um planejamento, e em algumas  vezes de forma inesperada.

Exemplos:

  • Perdas (demissão, fim de um namoro, casamento, noivado, perda de um ente querido);

 

  • Uma promoção no trabalho que não ocorreu;

 

  • Situações de pressão no trabalho ( conflitos de relacionamento com liderança,

    com um par,( alguém do seu mesmo nível hierárquico), ou muito trabalho( muita cobrança,

    falta de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal);

 

  • Falta de motivação no trabalho (insatisfação com profissão, com chefe, com ambiente)

 

  • Falta de profissionais qualificado no mercado;

 

Uma pesquisa realizada pelo Linkedin e publicada pela revista Exame aponta:

Segundo pesquisa do LinkedIn, 23% dos brasileiros se sentem infelizes em seus cargos

atuais – e não tentam se candidatar a um novo emprego ou novo cargo. 11 fev 2019,

Quase 80% dos profissionais do país não se candidatam a vagas de emprego que gostariam ou que têm interesse.

A razão mais comum? Medo de que o novo emprego ou novo cargo seja pior que o atual, de

acordo com 18% dos respondentes.

Outros grandes motivos para não se abrir para uma nova oportunidade foram o medo de

começar um novo cargo, para 16% das pessoas, e não querer desapontar o atual empregador, para 15%.

Quando questionados mais pontualmente, um terço dos entrevistados admitiram não ter se

candidato a uma vaga por falta de confiança. Entre esses, 38% mencionaram apreensão para

saírem de sua zona de conforto e por acharem que não têm experiência suficiente.

A insegurança é mais forte entre os mais jovens, entre os 18 e 34 anos,

subindo para 42% dos entrevistados que não se sentem confiantes em suas competências para

tentar um novo cargo ou novo  emprego.

A pesquisa mostrou que muitos brasileiros tinham medo de se candidatar por sentirem que

não seriam bem-sucedidos ou não terem experiência suficiente. Pode ser que trocar de

emprego não seja uma boa escolha em alguns casos, mas é preciso lembrar que você só saberá

se deu certo, tentando”, comenta o diretor.

Ainda assim, 26% dos entrevistados consideram que seria útil ter um mentor para se

espelhar na carreira e ajudar na decisão de mudar de cargo.  Cerca de 22% gostariam de falar

com alguém em cargo semelhante para saber o que esperar.

Ter um guia para ajudar com os medos e angústias na hora de planejar a carreira é uma

aposta para aumentar suas chances de sucesso.

Fonte: (https://exame.abril.com.br/carreira/a-maioria-dos-brasileiros-perde-oportunidades-de-emprego-por-esta-razao/).

Nenhuma crise é pré-anunciada. Ela vem de surpresa. Ninguém se sente plenamente preparado

para lidar como uma situação adversa e muito menos para afirmar assertivamente se ela se

transformará em crise. Quase sempre nesses casos rola um clima de desinformação,

insegurança e confusão dentro das organizações porque as pessoas não conseguem entender os

desdobramentos, a gravidade e os impactos criados num cenário pré-crise. A faísca de um

potencial desastre pode vir de qualquer lado, dentro ou fora da empresa.

Todos nós passamos por dificuldades, porque assim é a vida. O cerne da questão é a forma

como nós enfrentamos essas quedas e as transformamos em novas oportunidades.

Apesar de a maioria de nós apresentar limitações, dificuldades para enfrentar uma

situações difíceis, adversas ou de  crise,  é interessante ver como as pessoas reagem a

essas situações de maneiras tão diferentes? É sempre impressionante quando alguém passa por

uma situação de estresse e, com uma atitude tranqüila e centrada, toma boas decisões e as

executa com confiança.

Algumas pessoas têm a capacidade de chegar a esse estado com mais naturalidade do que

outras e a boa notícia é que é possível aprender essa habilidade. Com efeito, quanto mais

você melhorar nisso, mais será capaz de pensar com clareza para tomar boas decisões em

situações adversas, sendo capaz de focar a sua energia onde mais importa em vez de

desperdiça-lá tentando lidar com o estresse.

Quando nos vemos diante de situações que consideramos estressantes, uma onda de

substâncias químicas é liberada em questão de milissegundos(ativando nosso cérebro reativo),

mobilizando o nosso corpo para agir. Isso pode ter três resultados: lutar (prontidão para

o combate), fugir (prontidão para correr) ou, em alguns casos, congelar (paralisia para

tomar qualquer ação). Os mesmos hormônios do estresse acionam esses três resultados: o

cortisol e a adrenalina.

A reação do corpo ao estresse pode ser bastante útil quando precisamos mobilizar o nosso

corpo para reagir a uma ameaça imediata. O que não ajuda em nada é o fato de que todo

esse mecanismo biológico prejudica o funcionamento de nosso Cérebro Pensante. O que acaba

acontecendo é que, quando estamos estressados, não pensamos com clareza nem tomamos boas

decisões. Além disso, quando vivemos em um estado prolongado de estresse, acabamos sofrendo

com todo tipo de efeitos físicos e mentais, incluindo distúrbios do sistema imunológico e

doenças cardiovasculares, bem como ansiedade e depressão.

Várias técnicas podem nos ajudar a desenvolver atitudes assertivas diante das

adversidades da vida, mas todas se baseiam em encontrar uma rotina mental  que propicie

fazer uma pausa e mudar o modo de pensar para acalmar o nosso Cérebro Reativo e voltar ao

Cérebro Pensante. Ao praticar essas rotinas, nosso cérebro vai ficando cada vez melhor até

chegar ao ponto em que somos capaz de efetivamente mudar o modo de como agimos ou  reagimos.

Vamos perceber que tudo depende única e exclusivamente da posição que assumimos

diante das situações adversas e/ou pressões. E desde que

busquemos cada vez mais o autoconhecimento, ou seja, reconhecendo os pontos forte e as

nossas fraquezas, porém se concentrando nos  pontos fortes e sabendo gerenciar os nossos

sentimentos e emoções, escolhendo o melhor a fazer e agindo expressando a emoção de forma

assertiva, transformando um pensamento consciente em ação responsável.

Agindo dessa forma iremos fazer toda diferença, e aí vamos demonstrar que temos  Inteligência Emocional, se realmente temos um emocional inteligente, ou apenas é um

reativo e defensivo,  pronto para se defender.

A inteligência emocional, para grande parte dos estudiosos do comportamento humano, pode

ser considerada mais importante do que a inteligência mental (o conhecido QI), para alcançar a satisfação em termos gerais.

O “controle” das emoções e sentimentos, com o intuito de conseguir atingir algum

objetivo, atualmente, pode ser considerado com um dos principais trunfos para o sucesso

pessoal e profissional. Por exemplo, uma pessoa que consegue se concentrar no trabalho e

finalizar todas as suas tarefas e obrigações, mesmo se sentido triste ou com raiva, medo ou  ansiosa .

Temos quatro emoções básicas (medo, raiva, tristeza e alegria), ter inteligência

emocional é saber gerenciar  os sentimentos e usá-los de forma positiva e não negativa,  é

perceber a emoção e não permitir  ser conduzida pelo  lado negativo  e sim pelo

positivo, pois, tudo começa pela intenção de um pensamento,  e  que determina as ações.

Exemplo:

1) Eu penso(crença pensamento que pode ser limitadora ou possibilitadora);

2)Eu sinto( emoção);

3) Eu me comporto( comportamento baseado na : a emoção positiva ou negativa);

Sendo assim, se queremos nos apropriar do nosso emocional e utilizar a razão para equilibrar a emoção precisamos:

1 – Tomar consciência da emoção que estamos sentindo. Reconhecendo que ela existe e que é

um programa fisiológico normal. ( autoconsciência);

2 – Entender os gatilhos da emoção. ( autoconsciência);

3 – Planejar respostas adequadas ao ambiente e a situação. Escolha o melhor a fazer e

avalie os impactos na sua vida e na dos outros. ( Empatia);

4 – Agir de forma pensada, enfrentando a situação com tranqüilidade e expressando emoções

de forma assertiva, sem ferir a você e aos outros. (Habilidades Sociais);

A habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida.

Tendo consciência das emoções negativas que nos bloqueiam, podem nos libertar delas por

meio de um processo dirigido pela razão.

Se estamos tristes, podemos escolher pensar de maneira otimista, da mesma forma que um

passeio pode nos acalmar quando estamos furiosos. Porém, se não conseguimos reconhecer as

emoções que estamos vivendo, dificilmente poderemos fazer algo a respeito delas.

Isso requer prática, e em algumas situações e/ou momentos uma pessoa qualificada para

auxiliar no processo de autoconhecimento e desenvolvimento de habilidades e competências comportamentais.

Conclusão:

Pessoas emocionalmente inteligentes estão preparadas para transformar emoções em 

pensamentos consciente e  ações assertivas  e viver uma vida plena.

Quer saber um pouco mais sobre inteligência emocional? Segue a dica de dois filmes que

poderá aprofundar um pouco mais esse assunto: Homens de Honra ( emoção raiva e tristeza)  e

o Discurso do Rei ( medo, medo da critica).

Ou busque um profissional especializado no assunto para te auxiliar.

 

 

 

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